10 a 14 de setembro de 2018 - Universidade Federal Fluminense, Niterói-RJ
Programação
10/09/2018
Abertura
14:00 - 14:30 - Auditório do Instituto de Computação
Conferência de Abertura: "The urban turn in geopolitics: The political geographies of cities in global governance"
14:30 - 16:00 - Auditório do Instituto de Computação
Virginie Mamadouh
(Universiteit van Amsterdam - Holanda)
Mesa redonda 1: Sistema político brasileiro, participação, representação e território
16:30 - 18:30 - Auditório do Instituto de Computação
Marcelo Escolar (Universidad de Buenos Aires - Argentina)
Glauco Peres (USP)
Iná Elias de Castro (UFRJ)
Mediação: Juliana Nunes Rodrigues (UFF/Niterói)
Lançamento de livros / Confraternização
18:30 - 20:30 - Saguão do Auditório da Física
11/09/2018
Sessão 1: comunicações e pôsteres
8:30 - 12:30
Sessão 2: comunicações e pôsteres
14:00 - 16:00
Mesa redonda 2: Conflitos e segurança no mundo contemporâneo
16:30 - 18:30 - Auditório do Instituto de Computação
Matheus Hoffman Pfrimer (UFG)
Rogério Haesbaert (UFF/Niterói)
Licio Caetano do Rego Monteiro (UFF/Angra)
Mediação: Ivaldo Lima (UFF/Niterói)
Oficinas
18:30 - 21:00
12/09/2018
Sessão 3: comunicações e pôsteres
8:30 - 12:30
Sessão 4: comunicações e pôsteres
14:00 - 16:00
Mesa redonda 3: Novas sustentabilidades político-ambientais e ordenamento territorial
16:30 - 18:30 - Auditório do Instituto de Computação
Edna Castro (UFPA)
Henri Acselrad (UFRJ)
Carlos Walter Porto Gonçalves (UFF/Niterói)
Mediação: Valter do Carmo Cruz (UFF/Niterói)
Oficinas
18:30 - 21:00
13/09/2018
Sessão 5: comunicações e pôsteres
8:30 - 12:30
Mesa redonda 4: Geopolítica, conhecimento e poder
14:00 - 16:00 - Auditório do Instituto de Computação
Vladimir Montoya Arango (Universidad de Antioquia - Colômbia)
Perla Zusman (Universidade de Buenos Aires - Argentina)
Lia Osorio Machado (UFRJ)
Mediação: André Reyes Novaes (UERJ)
Conferência de Encerramento: "Geopolítica del conflicto y geoestrategias de paz"
16:30 - 18:00 - Auditório do Instituto de Computação
Heriberto Cairo Carou
(Universidad Complutense de Madrid - Espanha)
Plenária Final / Encerramento
18:00 - 19:00 - Auditório do Instituto de Computação
Confraternização
19:00
Roda de Samba - Grupo Pede Teresa
Espaço Convés - R. Cel. Tamarindo, 137 - Gragoatá, Niterói
14/09/2018
Trabalhos de campo
Palestrantes
Virginie Mamadouh é professora associada do Departamento de Geografia, Planejamento e Desenvolvimento Internacional da Universidade de Amsterdã e filiada ao Centre for Urban Studies e ACCESS EUROPE. É editora do periódico Geopolitics e está envolvida com uma série de publicações sobre Geografia Política, como The Arab World Geographer, Geojournal e Political Geography. Os seus interesses de pesquisa incluem geopolítica e globalização; transnacionalismo e novas mídias; migrações e identidades territoriais; geografia eleitoral e movimentos sociais urbanos.
Heriberto Cairo Carou é professor titular de Ciência Política e da Administração e decano da Facultad de Ciencias Políticas y Sociología da Universidad Complutense de Madrid (UCM). Doutor em Ciências Políticas e da Administração, com uma tese sobre a construção social do conflito argentino-britânico no Atlântico Sul. Presidente do Comitê de Investigação "Geografía Política e Cultural", da Associação Internacional de Ciência Política (IPSA-AISP). Diretor do Grupo de Investigación sobre Espacio y Poder. Diretor da Revista Geopolítica(s).
Glauco Peres da Silva é professor do Departamento de Ciência Política da USP, colaborador do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP) e pesquisador associado do Centro de Estudos da Metrópole (CEM). Doutor em Administração Pública e Governo pela Fundação Getulio Vargas - SP (2009), com período sanduíche no Massachusetts Institute of Technology (MIT). Tem experiência na área de Ciência Política, com ênfase em Política Comparada, atuando principalmente nos temas Geografia Eleitoral, Institucionalismo e Metodologia da Ciência Política.
Iná Elias de Castro é professora titular do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Coordena o Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Política e Território - GEOPPOL. Desenvolveu estudos sobre o discurso político e o regionalismo na Região Nordeste. Atualmente pesquisa as relações entre o sistema político-institucional e o território, com foco nas escalas políticas e na democracia como problema conceitual e espacial. Autora de "O mito da Necessidade" (1992) e "Geografia e Política" (2005).
Marcelo Escolar é doutor em Filosofia e Letras pela Universidad de Buenos Aires. Professor titular das universidades nacionais de Buenos Aires, do Litoral e de San Martín, investigador do Ministerio de Educación de la Nación. Tem como especialidade o estudo comparado da geografia política, sistemas eleitorais e federalismo. Atualmente dirige o Centro de Estudios Federales y Electorales e o Programa de Análisis Social de la Ciudadanía Audiovisual Latinoamericana (Pascal), ambos da Universidad Nacional de San Martín. Publicou em português o livro "Crítica ao Discurso Geográfico" (1996).
Juliana Nunes é professora do Departamento de Geografia (UFF). Doutora em Geografia pela Université Jean Moulin Lyon 3, França. Atuou no laboratório Environnement, Ville et Société (UMR 5600 - CNRS, Lyon) e no Instituto de Sciences-Po (Paris). Tem mestrado e graduação em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Atualmente, coordena o Núcleo de Pesquisas sobre Políticas Públicas e Território (UFF). Seus principais temas de pesquisa são federalismo brasileiro e território, escalas políticas, políticas públicas, participação política, governança e cooperação territorial.
Matheus Pfrimer é professor do curso de Relações Internacionais da Universidade Federal de Goiás. Doutor em Geografia Política pela Universidade de São Paulo (2009), possui mestrado em Relações Internacionais e Integração Européia pela Universidade de Liège, Bélgica (2004). Membro do Comitê de Pesquisa 15 (Geografia Política e Cultural) da Associação Internacional de Ciência Política (IPSA). Atualmente desenvolve pesquisa nas áreas de Segurança Ambiental, Geopolítica Sul-americana e Integração Regional, com ênfase na relação entre recursos naturais e conflitos.
Licio Caetano do Rego Monteiro é professor Adjunto de Geografia Humana do Departamento de Geografia e Políticas Públicas (UFF-Angra). Doutor em Geografia na Universidade Federal do Rio de Janeiro. É coordenador do Grupo de Estudos da Baía da Ilha Grande (GEBIG/UFF) e pesquisador do Grupo Retis/UFRJ. Atualmente pesquisa: limites e fronteiras internacionais na América do Sul; geografia política e geopolítica; integração e segurança na América do Sul; desenvolvimento e conflitos territoriais na Baía da Ilha Grande.
Rogério Haesbaert é professor titular do Departamento de Geografia da Universidade Federal Fluminense. Doutor em Geografia Humana pela Universidade de São Paulo. Professor do Curso de Pós-Graduação em Políticas Ambientales y Territoriales da Universidade de Buenos Aires. Atuou como professor visitante em universidades da Inglaterra (Open University), França (Toulouse Le Mirail e Paris-St. Denis), México (UNAM-CRIM e Cátedra Elisée Reclus do Colégio de Michoacán) e Argentina (Univ. Tucumán). Publicou "O Mito da Desterritorialização" (2004), "Regional-Global" (2010) e "Viver no limite" (2014), dentre outros.
Ivaldo Gonçalves de Lima é doutor em Geografia pela Universidade Federal Fluminense (2005), com pós-doutorado na Universitat Autònoma de Barcelona (UAB, 2012-2013). É professor adjunto da Universidade Federal Fluminense. Tem experiência na área de Geografia Humana, com ênfase em Geografia Política, atuando principalmente na investigação dos seguintes temas: geopolítica, geografia política da Amazônia, redes políticas, justiça territorial, globalização do mundo contemporâneo, políticas públicas e governança territorial, geografia legal crítica, geografia política e gênero, ensino e avaliação de geografia.
Edna Maria Ramos de Castro é doutora em Sociologia pela École des Hautes Études en Sciences Sociales (Paris, 1978-1983). Professora titular da Universidade Federal do Pará, atuando no Núcleo de Altos Estudos Amazônicos/NAEA/UFPA. Foi professora visitante da Universidade de Québec e Institut de l'Environnement, em Montreal, na Universidade de Brasília e na Université Le Havre. Tem como principais temas de estudo desenvolvimento, políticas públicas, estudos urbanos, trabalho, populações tradicionais e meio ambiente.
Carlos Walter Porto-Gonçalves é doutor em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1998). Atualmente é Professor Titular da Universidade Federal Fluminense e Coordenador do Laboratório de Estudos de Movimentos Sociais e Territorialidades (LEMTO). Atua na área de Geografia Social, principalmente com os temas: Geografia dos Conflitos Sociais, Geografia e Movimentos Sociais, Justiça Territorial e Ecologia Política. Publicou diversos livros em português e castelhano, o mais recente "Amazônia, encruzilhada civilizatória"(2017).
Henri Acselrad é doutor em Planejamento, Economia Pública e Organização do Território pela Université Paris 1 (Panthéon-Sorbonne) (1980). Atualmente é Professor Titular do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional (IPPUR/UFRJ). Tem experiência na área de Planejamento Urbano e Regional, atuando principalmente nos seguintes temas: Modelos de desenvolvimento e conflitos ambientais; Ecologia política da sustentabilidade; Política e regulação ambiental; Apropriações sociais da sustentabilidade urbana; Movimentos sociais, desigualdade e justiça ambiental; Cartografia social.
Valter Carmo Cruz é doutor em Geografia na Universidade Federal Fluminense. Professor Adjunto do Departamento de Geografia e do Programa de Pós-Graduação em Geografia da UFF. É membro do grupo de trabalho da CLACSO "Territorialidades en disputa e r-existências". Coordena o Núcleo de Estudos sobre Território, Ações Coletivas e Justiça (NETAJ). Desenvolve pesquisas sobre: Território, ação e política; Movimentos sociais, identidades coletivas e direito territoriais; Território, conflitos e lutas por justiça ambiental/territorial; Geografia, giro descolonial e epistemologias do sul; e Amazônia.
Ruben Camilo Gonzalez é doutor em Geografía pela Universidad de Santiago de Compostela com a tese Aproximación a una Geografía de la Juventud. Estudio socioespacial de los Centros de España (1992). É professor catedrático de Análise Geográfica Regional da Universidad de Santiago de Compostela, onde atua desde 1990. Já lecionou na Universté do Maine, Université de Caen e Université de Touluse-Le Mirail, na França, e na University of Bergen, na Noruega. É coordenador do Grupo ANTE: Análise Territorial da USC e director da Fundación CEER (Centro de Estudos Euro-Regionais).
Lia Osorio Machado é doutora em Geografia pela Universidad de Barcelona (1989). Professora do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. É coordenadora do Grupo RETIS na UFRJ, com pesquisas sobre os temas de Amazônia sul-americana; Limites e Fronteiras na América do Sul; Geografia das Drogas Ilícitas e Sistema Financeiro Internacional; Pensamento Geográfico. Tem artigos e livros publicados no Brasil e no exterior sobre temas relacionados às pesquisas desenvolvidas no Grupo Retis.
Perla Zusman é doutora em Geografia Humana pela Universidad Autónoma de Barcelona. Pesquisadora independente do CONICET, com sede no Instituto de Geografia da Universidad de Buenos Aires, onde é professora titular da Facultad de Filosofía y Letras. Membro da Comissão de História da Geografía da UGI. Co-editou os livros Geografías Culturales. Aproximaciones, Intersecciones y Desafíos (FFyL, UBA, 2011) e La institucionalización de la Geografía en Córdoba (UNC, 2012). Tem como temas de pesquisa: história do pensamento geográfico, os processos de formação territorial e as geografias culturais.
Vladimir Montoya Arango é antropólogo, doutor em Antropologia Social e Cultural pela Universidade de Barcelona. Professor da Universidad de Antioquia, em Medellín, onde atua como diretor do Instituto de Estudios Regionales. Tem como principais temas de estudo Cultura e Espaço Público, Memória, Conflito e Território, Geopolítica e Saberes Situados e, mais recentemente, Espaço e Poder, uma linha de pesquisa do Grupo de Estudios del Territorio.
André Reyes Novaes é professor do Departamento de Geografia Humana da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Possui graduação, mestrado e doutorado em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Já atuou como professor visitante nos Departamentos de Geografia da Royal Holloway University of London e da University of Nottingham. Desde 2016, é membro da comissão de História da Geografia na UGI. Pesquisa atualmente história da cartografia e exploração do território, imaginação geográfica e imprensa, geopolítica e metodologias visuais.
Ementas
Mesa 1: Sistemas políticos, representação, participação e território
Esta mesa-redonda busca trazer para o cerne da discussão a dimensão espacial do sistema político brasileiro, em um contexto de questionamento dos limites e dos potenciais da representação e da participação política. Mais especificamente, procura-se levantar debates sobre a territorialidade da representação e da participação política, e os desdobramentos em termos de sub e sobre representação do território e da população. Igualmente, a relação entre território e voto suscita análises sobre o comportamento eleitoral e sua dimensão espacial, assim como as possíveis conexões entre representante e reduto eleitoral. Por conseguinte, análises acerca da concentração ou dispersão de votos são temas sempre instigantes, assim como os aspectos que influenciam na decisão do eleitor. Ademais, questionam-se os potenciais de espaços políticos que estão para além dos espaços institucionalizados e dos escrutínios eleitorais - ruas, praças, escolas -, e que avivam a força instituinte da sociedade.
Mesa 2: Conflitos e segurança no mundo contemporâneo
Os conflitos internacionais tem sido objeto da geografia política desde suas origens. Para além da Geografia, os estudos sobre o tema se desenvolveram ao longo do século XX a partir de enfoques de diferentes disciplinas, que contribuíram para a complexificação de teorias e conceitos, sem, no entanto, explorarem a dimensão espacial dos conflitos. Paralelamente às tradicionais guerras interestatais, ainda ativas, o pós-Guerra Fria evidencia uma variedade de situações de conflito não-convencionais - intervenções militares, operações de paz, ataques terroristas, violência criminal, grupos armados subnacionais, ação de drones, entre outros - que atravessam fronteiras e desafiam os territórios estatais em sua forma tradicional. Partindo dessa constatação, existe um campo fértil para as abordagens espaciais sobre os conflitos e segurança em diferentes escalas, que fomentam o diálogo entre os geógrafos políticos e os pesquisadores de outras disciplinas.
Mesa 3: Novas sustentabilidades político-ambientais e ordenamento territorial
Diversas são as ferramentas conceituais mobilizadas para se analisar uma ação política no território: ordenamento, gestão, governança, zoneamento, dentre outras. O debate sobre os atributos desses conceitos busca qualificar as modalidades da ação político-territorial - seus arranjos, composições e configurações. Um desafio central colocado é a incorporação da dimensão ambiental, o papel do uso e apropriação da natureza nos projetos de desenvolvimento econômico e social. Esse debate esteve centralizado, nas últimas décadas, nas ideias de “sustentabilidade” e “desenvolvimento sustentável” como princípios orientadores. Esses conceitos-slogans invadiram todos os domínios discursivos e práticos, desde o mundo corporativo até os movimentos sociais, bem como, orientaram as políticas estatais de ordenamento territorial com justificativas de preservação e conservação ambiental. Contudo, o uso indiscriminado desses termos levou a uma banalização conceitual e política, colocando a necessidade de uma superação do debate. Para avançarmos nessa reflexão, temos como desafio a necessidade de uma renovação epistêmica e política do debate contemporâneo, que sugere nos perguntarmos: Quais são os novos termos e conceitos que emergem no debate político-ambiental contemporâneos? Que escalas e que atores estão sendo mobilizados para responder aos riscos e conflitos ambientais? De que maneira a natureza é politizada em diferentes contextos? As diferentes respostas possíveis apontam para uma pluralidade de abordagens acerca do saber técnico-científico, dos conhecimentos populares e tradicionais e dos interesses e ações políticas em interação e em conflito.
Mesa 4: Geopolítica, conhecimento e poder
As geopolíticas contemporâneas contribuíram com um olhar renovado que supera tanto o uso instrumental do pensamento geopolítico a serviço dos Estados quanto a negação da geopolítica como saber menor. Essa atitude explora o binômio como conhecimento e poder, relacionando aqui dois termos consagrados pela abordagem foucaultiana. Conhecimento e poder também foram termos apropriados e desenvolvidos pelos geógrafos e cientistas sociais através de diferentes contribuições, como a critical geopolitics, os estudos pós-coloniais e decoloniais, as teorias feministas, dentre outras. Algumas perguntas passaram a ganhar destaque: qual é o papel do Estado (e dos poderes) na conformação dos conhecimentos sobre o espaço? Quais as condicionantes geopolíticas da produção e da validação dos conhecimentos? De que maneira existem estratégias geopolíticas de construção de espaços alternativos de produção de conhecimento, que articulam disputas por território e por modos de pensar e conhecer? No Brasil, a chegada desse debate no âmbito da geografia política e da geopolítica é bem vinda, pois tal campo ainda se encontra distanciado tanto dos aportes críticos da renovada geopolítica quanto da virada decolonial.
Trabalhos de campo
1. Política e Espaço Urbano no Rio de Janeiro
Local: Centro do Rio de Janeiro
Ter sido capital da Colônia, do Reino Unido, do Império e da República durante quase dois séculos (1763-1960) marcou o espaço urbano do Rio de Janeiro. Além da presença de espaços políticos de diferentes aspectos, a forma que a cidade adquiriu está profundamente relacionada às transformações nos projetos de Estado e de Nação no país, uma vez que o espaço da capital, mais do que um cenário, participa ativamente dos projetos de poder. O objetivo deste trabalho de campo é o de pôr em realce esta relação entre a evolução do espaço urbano carioca e os projetos de nação e civilização empreendidos pelo Estado, a partir de dois eixos de análise: os espaços políticos que se estabeleceram a partir do exercício da função de capital e os efeitos do vácuo do poder produzido a partir de 1960. O percurso contemplará: 1) Cinelândia e Av. Rio Branco; 2) Esplanada do Castelo; 3) Praça XV; 4) Orla Conde, Praça Mauá e Boulevard Olímpico.
Responsáveis: Rafael Winter Ribeiro (UFRJ); Michael Chetry (UFF-Angra) e Ivaldo Lima (UFF-Niterói)
2. Unidades de conservação, comunidades tradicionais e gestão do território na Baía da Ilha Grande
Local: Mangaratiba e Angra dos Reis
No estado do Rio de Janeiro, a região da Baía da Ilha Grande apresenta uma situação peculiar de coexistência de áreas de preservação natural e permanência de comunidades tradicionais (caiçaras, quilombolas e indígenas), confrontadas por processos relativamente recentes de transformação do espaço com abertura de rodovia (Rio-Santos nos anos 1970), grandes empreendimentos (estaleiro, usina nuclear, terminal petrolífero) e projetos turísticos e imobiliários. Os conflitos territoriais e ambientais e os arranjos político-territoriais resultantes das diferentes formas de mediação se constituem como importantes temas de pesquisa e intervenção prática para o campo da geografia política. O trabalho de campo se inicia com uma visita ao Parque Estadual Cunhambebe (Mangaratiba) e finaliza com uma roda de conversa com a participação de gestores ambientais, lideranças comunitárias e professores sobre experiências de gestão participativa de unidades de conservação na Baía da Ilha Grande, no campus do Retiro (UFF/Angra).
Responsáveis: José Renato Sant'anna Porto (UFF-Angra) e Paulo Alcântara (INEA/P. E. Cunhambebe)
Convidados: Vágner do Nascimento (Fórum de Comunidades Tradicionais/OTSS), Sylvia Chada (ICMBio/ESEC Tamoios) e Bruno Gueiros (ICMBio/APA Cairuçu)
3. O acesso à praia em Angra dos Reis: o direito à cidade vs. privatização dos espaços públicos
Local: Angra dos Reis
O Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro (Lei 7.661/88) institui que “as praias são bens públicos de uso comum do povo” e o livre acesso só pode ser restrito em “trechos considerados de interesse de segurança nacional ou incluídos em áreas protegidas por legislação específica”. Angra dos Reis, no entanto, é um destaque negativo por conta da proibição ou dificuldade de acesso na maioria de suas praias. O município mantém aproximadamente 70% de praias com acesso privatizado, segundo levantamento de Irene Ribeiro (2017). A privatização das praias remonta ao processo mais amplo de expropriação territorial iniciada com a construção da rodovia Rio-Santos, nos anos 1970, que expulsou moradores e posseiros para dar lugar a grandes empreendimentos. Desde os anos 1980, ocorrem mobilizações pelo direito à praia, organizadas por movimentos sociais e associações de moradores. Em 2016, a Sociedade Angrense de Proteção Ecológica (SAPÊ) e outros segmentos da sociedade local iniciaram à campanha “Praias Livres, Mentes Abertas”, buscando formas de ampliar o debate sobre o direito à praia, através de caminhadas, "farofadas", barqueatas, debates e seminários sobre o tema, além de denúncias ao Ministério Público. O objetivo do trabalho de campo é vivenciar in loco as situações de restrição e as estratégias de acesso ao direito à praia, percorrendo diferentes pontos do litoral angrense.
Responsáveis: Irene Ribeiro (SAPÊ/Angra), Nathália Lacerda de Carvalho (SME/Angra e SAPÊ/Angra), Licio Caetano do Rego Monteiro (UFF-Angra)
Oficinas
A programação noturna (18h30 - 21h) dos dias 11 e 12 de setembro contou com a realização de 3 oficinas e uma roda de conversa.
11/9, terça-feira
Oficina "Introdução à Base Territorial do IBGE para análises estatísticas e geográficas"
Coordenadores: Romay Conde Garcia (IBGE) e André Lopes de Souza (IBGE)
Objetivos: Apresentar noções sobre a organização da Base Territorial Censitária, com ênfase em sua estrutura de dados e nos procedimentos de geocodificação, classificação e atualização das informações e das estruturas territoriais, entre as quais a malha de setores censitários.
Lab. de Informática, sala 207 do IGEO
24 vagas
Oficina "Enfoque territorial da paz na Colômbia: chaves teóricas e metodológicas"
Coordenador: Alejandro Pimienta Betancur (Universidad de Antioquia, Colômbia)
Na Colômbia, desde 2012 o governo e a guerrilha das FARC-EP sustentam as negociações de paz, que culminaram no "Acordo Final", firmado em novembro de 2016, no qual ficou explícito um “enfoque territorial, de gênero e diferencial”. Com o apoio de mapas e textos, a oficina trará elementos teóricos para uma análise política da noção de território subjacente ao Acordo e em sua implementação. O caso concreto da zona de Urabá permitirá analisar o enfoque territorial a partir dos lugares e evidenciar a incapacidade do Estado para conseguir materializar esse enfoque do Acordo.
Uma vez realizada a crítica ao “enfoque territorial” hegemônico, se propõe a alternativa metodológica de construção da paz territorial, baseada na capacidade e trajetória dos atores locais, denominada “TERRITORIO_LAB”.
35 vagas
12/9, quarta-feira
Oficina "Uso e acesso ao portal da Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais - INDE"
Coordenadores: Rafael Lopes da Silva (IBGE), Rafael March Castaneda Filho (IBGE) e Rogério Luis Ribeiro Borba (IBGE)
Objetivos: Obter conhecimento no uso dos geoserviços disponibilizados no Portal Brasileiro de Dados Geoespaciais (SIG Brasil) da Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais - INDE para consulta e acesso aos dados e metadados geoespaciais.
Local: Lab. de Informática, sala 207 do IGEO
24 vagas
Roda de conversa "Panorama das Geografias Políticas na América Latina"
com a participação dos colegas latino-americanos presentes no III CONGEO
Efraín León Hernández (UNAM, México)
Haroldo Dilla Alfonso (UAP, Chile)
Perla Zusman (UBA, Argentina)
Vladimir Montoya (UdeA, Colômbia)
Alejandro Rascovan (CONICET/UNA, Argentina)
Juan Agulló (UNILA-PR)
Mediação: Licio Monteiro (UFF, Angra dos Reis)
Eixos Temáticos
Eixo 1: Geografia política e geopolítica: dos enfoques clássicos às renovações contemporâneas
Coordenadores: André Reyes Novaes, Letícia Parente Ribeiro e Licio Monteiro
Geografia política e geopolítica na história das ciências; Geopolítica clássica e suas releituras contemporâneas; As geopolíticas críticas e a renovação da geopolítica; Circulação das ideias geopolíticas: entre o acadêmico, o prático e o popular; Historiografia e história do pensamento geopolítico brasileiro; O uso de imagens e mapas na produção e recepção de ideias geopolíticas; Teorias, conceitos e métodos da geografia política; Diálogos interdisciplinares da geografia política e da geopolítica; Redes, instrumentos e tecnologias espaciais de poder; Geopolítica do conhecimento e colonialidade do saber/poder; Abordagens alternativas de classe, raça e gênero na geografia política.
Eixo 2: (Geo)políticas do meio ambiente, gestão dos recursos e sustentabilidades
Coordenadores: Ana Brasil Machado, José Renato Sant'anna Porto, Valter do Carmo Cruz e Luís Paulo Batista da Silva
Mudanças tecnológicas e novas formas de apropriação dos recursos; Risco ambiental: vulnerabilidade e políticas de gestão; Território e ambiente: conflitos territoriais e justiça ambiental; Poluição, medidas mitigadoras, mercados do ar e da água; Política de águas: escalas e espaços de gestão; Gestão da biodiversidade e de áreas protegidas; Formas e controles de uso da natureza; Natureza, Sociedade e Sustentabilidades: engenharias e estratégias em múltiplas escalas; Escalas locais/regionais e as políticas ambientais: contradições, possibilidades e arquiteturas territoriais; Natureza na cidade: meio ambiente e política urbana; Mudanças climáticas e governança ambiental global.
Eixo 3: Localismos, nacionalismos, regionalismos e globalismos
Coordenadores: Rafael Winter Ribeiro, Ivaldo Lima e Dirceu Cadena
Localismos e regionalismos no federalismo brasileiro; Estado, grupos organizados e construção de identidades; Regionalização e crise: soberanias nacionais e autonomias; Autonomias territoriais, identidades emergentes e crise do Estado-nação; Emergência de novos poderes regionais: arquiteturas territoriais e seus discursos políticos; Paradiplomacia e relações exteriores de poderes locais; Conexões local-global como estratégia geopolítica; Nacionalismos e processos de formação dos territórios nacionais; Normas internacionais, multilateralismo e desafios à soberania nacional; Migrantes internacionais e refugiados em face dos nacionalismos.
Eixo 4: Fronteiras e limites em múltiplas escalas
Coordenadores: Adriana Dorfman, Gutemberg Vilhena da Silva e Rebeca Steiman
Teorias e metodologias para Estudos Fronteiriços; Formação territorial das fronteiras e dos limites; História do pensamento sobre fronteiras; Interações espaciais transfronteiriças; Divisões e limites em diferentes escalas; Agentes e suas práticas nas fronteiras internacionais; Geopolítica e disputas nas fronteiras; Cidades gêmeas e regiões fronteiriças e transfronteiriças; Políticas de defesa, segurança e controle das fronteiras; Integração, migração e desenvolvimento regional nas fronteiras do mundo contemporâneo.
Eixo 5: As escalas de gestão das políticas públicas territoriais
Coordenadores: Augusto Cesar Pinheiro da Silva, Daniel Sanfelici e Michael Chetry
Agentes, atores e escalas de gestão dos territórios: cooperações e competições entre níveis de poder; Recomposições e pactos político-territoriais; Estado nacional, desenvolvimentismo e suas escalas de ação; Redefinição das políticas territoriais em cenários de instabilidade financeira; Novos atores/sujeitos políticos, econômicos e culturais em processos de governança territorial; A multidimensionalidade do poder na gestão do território; Competências, competições e cooperações no federalismo; Verticalidades e horizontalidades: a resistência local frente aos projetos heterônomos e exógenos; Responsabilidade Social do Território (RST) e os localismos éticos; Políticas distritais e de bairro na construção de uma gestão territorial participativa; Mobilidade/transferência de política pública na governança territorial.
Eixo 6: Integração regional e novos espaços da cooperação e do conflito internacional
Coordenadores: Aldomar Ruckert e Pablo Ibañez
Fundamentos do Novo e do Novíssimo Regionalismo e políticas de coesão territorial; Iniciativas de integração territorial sul-americanas (MERCOSUL, Pacto Andino, Alba-TCP, Unasul, Aliança do Pacífico): desafios e perspectivas frente às incertezas contemporâneas; Belt and Road Initiative e investimentos regionais; A América do Sul como uma região geopolítica e os rumos atuais da integração sul-americana; Repercussões das iniciativas de integração territorial; A dimensão política da integração física, das redes técnicas/informacionais e da conectividade regional; Integração como possibilidades de desenvolvimento territorial de regiões periféricas; Transnacionalização dos conflitos, sistema interestatal e segurança regional; Migrações internacionais: redes, transnacionalismos, refugiados e repercussões regionais; Poder global, hegemonia, novos atores e a questão regional; A ascensão da China nos cenários regionais e global: Belt and Road Initiative e investimentos no continente africano; Blocos regionais: avanços, retrocessos e fraturas no século XXI
Eixo 7: Território, política, cidadania e democracia
Coordenadores: Glauco Bruce, Juliana Nunes, Marcos Góis e Adilar Cigolini
Políticas públicas, cidadania e Geografia; Espaços públicos e espaços políticos; Políticas da diferença e território; Novos espaços, canais e arenas do debate público; Manifestações políticas, ativismos sociais e direito à cidade; Territórios autônomos, territórios alternativos e política; Política da paisagem, patrimônio e cultura; Participação, representação e Geografia; Geografia do voto e conexão eleitoral; Geografia e direito: espacialidades das normas e exceções.
Eixo 8: Geografia política e ensino: inovações temáticas, conceituais e metodológicas
Coordenadores: Ana Giordani, Eduardo Karol e Rejane Rodrigues
Temas políticos emergentes no ensino da Geografia; Geografia, política e interdisciplinaridade no ensino básico; A educação e o ensino da Geografia em contextos territoriais e políticos alternativos; Cartografias e representações no ensino da Geografia; A dimensão política na produção de materiais didáticos; Experiências pedagógicas e metodologias inovadoras no diálogo com a Geografia Política; A dimensão (geo)política do currículo; Os conceitos e categorias da geografia política no ensino da Geografia; O professor de Geografia e as políticas educacionais; Cidadania e movimentos sociais na educação: o espaço escolar como campo de ação política.
Organização
Coordenação geral
Juliana Nunes Rodrigues (UFF-Niterói)
Licio Caetano do Rego Monteiro (UFF-Angra dos Reis)
Comissão Organizadora
Adilar Antonio Cigolini - Universidade Federal do Paraná
Adriana Dorfman - Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Aldomar Ruckert - Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Ana Brasil Machado – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
Ana Giordani – Universidade Federal Fluminense (Niterói)
André Lima Alvarenga - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
André Reyes Novaes – Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro)
Augusto Cesar Pinheiro da Silva - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
Daniel Sanfelici - Universidade Federal Fluminense (Niterói)
Dirceu Cadena de Melo Filho
Eduardo Karol – Universidade do Estado do Rio de Janeiro (São Gonçalo)
Glauco Bruce Rodrigues – Universidade Federal Fluminense (Campos dos Goytacazes)
Gutemberg de Vilhena Silva - Universidade Federal do Amapá
Ivaldo Lima - Universidade Federal Fluminense (Niterói)
José Renato Sant'anna Porto – Universidade Federal Fluminense (Angra dos Reis)
Letícia Parente Ribeiro – Universidade Federal do Rio de Janeiro
Luís Paulo Batista da Silva
Marcos Paulo Ferreira de Góis – Universidade Federal Fluminense (Angra dos Reis)
Michael Chetry - Universidade Federal Fluminense (Angra dos Reis)
Pablo Ibañez – Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (Seropédica)
Rafael Winter Ribeiro - Universidade Federal do Rio de Janeiro
Rebeca Steiman – Universidade Federal do Rio de Janeiro
Rejane Rodrigues – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
Valter do Carmo Cruz - Universidade Federal Fluminense. (Niterói)
Comissão Científica
Alexandre Fucilli – Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"
Alyne Maria Sousa Oliveira – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí
André Luiz de Jesus Rodrigues - Universidade Federal Fluminense (Angra dos Reis)
André Martín – Universidade de São Paulo
André Santos da Rocha - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (Seropédica)
Andrés del Río - Universidade Federal Fluminense (Angra dos Reis)
Antônio Ângelo da Fonseca - Universidade Federal da Bahia
Antônio Paulo Cargnin – Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Camilo Pereira Carneiro Filho – Universidade Federal da Grande Dourados
Carlo Eugênio Nogueira - Universidade Federal do Espírito Santo
Carlos Walter Porto-Gonçalves – Universidade Federal Fluminense (Niterói)
Catherine Prost – Universidade Federal da Bahia
Catia Antonia da Silva – Universidade do Estado do Rio de Janeiro (São Gonçalo)
Claudete de Castro Silva Vitte - Universidade Estadual de Campinas
Claudio Antônio Gonçalves Egler – Universidade Federal do Rio de Janeiro
Edgar Costa - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Edson Belo Clemente de Souza – Universidade Estadual de Ponta Grossa
Eloi Martins Senhoras – Universidade Federal de Roraima
Fabiano Soares Magdaleno – Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET/Rio).
Gláucio Marafon – Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro)
Heleniza Campos - Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Hervé Théry – Universidade de São Paulo e CNRS/França
Iná Elias de Castro – Universidade Federal do Rio de Janeiro
Ivani Ferreira de Faria – Universidade Federal do Amazonas
Jadson Rebelo Porto – Universidade Federal do Amapá
Janes Socorro da Luz – Universidade Estadual de Goiás
Jodival Maurício da Costa – Universidade Federal do Amapá
Juan Agulló – Universidade Federal da Integração Latino-Americana
Lia Osorio Machado – Universidade Federal do Rio de Janeiro
Linovaldo Miranda Lemos – Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Fluminense (Campos dos Goytacazes)
Lisandra Pereira Lamoso – Universidade Federal da Grande Dourados
Marco Aurélio Machado de Oliveira - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Marcos Leandro Mondardo – Universidade Federal da Grande Dourados
Paulo Cesar da Costa Gomes – Universidade Federal do Rio de Janeiro
Pedro Costa Guedes Vianna – Universidade Federal da Paraíba
Rafael Sanzio Araújo dos Anjos - Universidade de Brasília
Renato Emerson dos Santos – Universidade do Estado do Rio de Janeiro (São Gonçalo)
Ricardo José Batista Nogueira – Universidade Federal do Amazonas
Rogério Haesbaert – Universidade Federal Fluminense.
Rosmari Cazarotto – Universidade do Vale do Taquari
Victor Stuart Gabriel de Pieri – Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Teresópolis)
Wagner Costa Ribeiro – Universidade de São Paulo
Wanderley Messias da Costa – Universidade de São Paulo
Wendell Teles de Lima – Universidade Estadual do Amazonas (Tabatinga)
Comissão Científica Internacional
Adrian Flores - Universidad Anáhuac, México
Alejandro Benedetti - Universidad de Buenos Aires, Argentina
Alejandro Pimienta Betancur - Universidad de Antioquia, Colômbia
Anna Casaglia - University of Eastern Finland, Finlândia.
Bernard Bret – Université Jean Moulin Lyon III, França
Clemente Herrero Fabregat - Universidad Autónoma de Madrid, Espanha
Clive Barnett – University of Exeter, Inglaterra
Elena Dell'Agnese - Universitá de Milano-Bicocca, Itália
Fabrizio Eva - Universitá de Cà Foscari, Itália
Guadalupe Correa-Cabrera - George Mason University, Virginia, EUA
Heriberto Cairo - Universidad Complutense de Madrid, Espanha
Jacques Lévy – École Polytechnique Fédérale de Lausanne, Suíça.
João Ferrão - Universidade de Lisboa, Portugal
Jussi Laine - Karelian Institute, University of Eastern Finland, Finlândia
Kevin Cox – The Ohio State University, EUA.
Klaus Dodds - Royal Holloway, University of London, Inglaterra
Marcelo Escolar - Universidad de Buenos Aires, Argentina
Mario Vallero Martinez - Universidad de los Andes, Venezuela
Martha Patrizia Barraza de Anda - Universidad Autónoma de Ciudad Juárez, México
Perla Zusman - Universidad de Buenos Aires, Argentina
Rubén Camilo González - Universidade de Santiago de Compostela, Espanha
Stéphane Rosière - Université de Reims, França
Tony Payan - Rice University, EUA; Universidad Autónoma de Ciudad Juárez, México
Virginie Mamadouh - Universiteit van Amsterdam, Holanda
Vladimir Kolossov - Instituto de Geografia da Academia Russa de Ciências, Rússia
Vladimir Montoya Arango - Universidad de Antioquia, Colômbia